Esta peça tem um relevo de mulher inspirado em um quadro prerafaelita e um leque estilizado inspirado nas gravuras Art Nouveau.
Queria há tempos compor peças sobre madeira em parede. Sempre admirei o Construtivismo, há no Uruguai a presença do grande mestre construtivista Joaquín Torres-García. Sente-se sua presença nas artes visuais, no artesanato, nas estampas, em murais…
De pequena já curtia seus desenhos. Não sou uma artista racional mas o impulso construtivo existe em mim.
Visitando o Uruguai pensei na tradição hispanoamericana e em como ela formou meu pensamento e sensibilidade.
Fiquei pensando na memória visual que história da arte vai criando em nós e senti falta de um referencial mais próximo de nossa experiência, como colônias iberoamericanas que fomos.
Gostamos das obras européias? Claro que gostamos, mas cadê os ícones que podem ter nascido em nossas terras?
O sangue europeu que se “aqueceu” nos trópicos, junto a indígenas, negros e “criollos”…
Daí nasceu esta nova série, que ironicamente chamei de “Tordesilhas”. Vai gerar vários frutos…
Gosto de brincar com a tradição, uso minhas referências da história da arte preferidas para que venham me visitar no presente.
Já coloquei fones de ouvido em damas gregas e do Renascimento italiano. E modelei com carinho as mulheres misteriosas dos Prerafaelitas ingleses.
Mas, neste verão viajei ao Uruguai e como sempre a paisagem, a tranquilidade, os odores e sabores de Montevidéu me fizeram pensar em uma nova série de esculturas e relevos.
O evento é aberto para profissionais do setor de design de interiores e decoração.
Montei um stand mostrando minhas esculturas e relevos em argila e bronze.
Visitem, prestigiem!
Confiram em: http://paralelagift.com.br/paginas/template.aspx?menu=4&submenu=40&categoria=26
Estou participando da Paralela Gift em São Paulo.
Levo minhas esculturas em bronze, terracota e relevos para um público altamente especializado na área de design de interiores.
Apresento peças selecionadas para este fim.
Vejam mais em: http://paralelagift.com.br/paginas/template.aspx?menu=4&submenu=41&id=704
Muito animada!
Todas as peças estarão à venda.
Farei um intensivo de cabeça em argila num fim-de-semana, dias 12 e 13 de abril, das 10h às 17h.
O foco é, observando as proporções e anatomia da cabeça, modelar a estrutura básica da escultura em argila no sábado.
No domingo, com a presença de modelo vivo, continuamos a cabeça, respeitando proporções mas focados na força expressiva da argila.
Não se trata de um workshop de retrato realista. A modelo será um apoio para compreender volumes e detalhes como boca, olhos, cabelo, etc.
Faremos uma hora de almoço. No atelier teremos um lanche gostoso para quem quiser. Também há no bairro muitas opções de alimentação.
No valor está incluso o material, uso das ferramentas, modelo vivo e o lanche.
Apenas 6 vagas!!!
Reservas:
info@lauranehr.com
11 3554 7962
Metrô Praça da Árvore – São Paulo – SP
Coloquei algumas esculturas minhas na vitrine da queridíssima Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
É uma delicia ver as peças entre livros de arte e quadros de outros artistas!
Elas ficam à venda e expostas durante o mes de julho.
Aproveite quem estiver nos arredores da av. Paulista para visitar.
Estamos com novos modelos para as aulas no atelier.
Modelamos em argila e queimamos algumas sugestões para os alunos.
Os alunos que frequentam o atelier são talentosos, tem ideias próprias e são estimulados a desenvolverem um estilo pessoal.
Mas, para começar, algumas peças podem funcionar como exemplos, para descrever a técnica ou sugerir formatos e soluções.
Usamos também livros e uma boa coleção de imagens, mas observar o 3D é essencial.
Os modelos servem também para pensar os temas: máscaras, figura feminina estilizada, animais, abstratos, etc.
O desejo maior de um artista plástico é fazer seu trabalho, sempre, toda hora, o dia inteiro, bater ponto no atelier, produzir.
O máximo é colocar na matéria o que passou e passeou pela mente! Leva tempo e muito exercício diminuir a distância entre mente e matéria, a meta é essa.
O que permite essa maravilha? ….dinheiro, simples assim.
Eu sempre busquei alternativas para captar dinheiro, mantive um par de anos um pequeno estúdio de programação visual depois que me formei na ECA-USP e depois – até os dias de hoje – lecionando em faculdades e em meu atelier.
Adoro dar aulas, adoro estar em um atelier compartilhando arte e estimulando pessoas a fazer o mesmo.
Mas para a arte fazer sentido deve circular. Exponho regularmente minhas peças para completar seu círculo de comunicação.
Agora quero que elas vão para o mundo, vender para pessoas que amem o que faço.
Estou colocando as esculturas a caminho.
